Helicobacter pylori- Leia

 

HElicobacter pylori

É uma espécie de bactéria que infecta o revestimento mucoso do estômago humano. Muitas úlceras pépticas, alguns tipos de gastrite e de cancro do estômago são causados pela infecção por H. pylori, apesar de a maioria dos humanos infectados nunca chegar a manifestar qualquer tipo de complicação relacionada com a bactéria.

 

Helicobacter pylori 

DD

Estas bactérias vivem exclusivamente no estômago humano e são o único organismo conhecido capaz de colonizar esse ambiente muito ácido, em parte pela sua capacidade de excretar de uma "nuvem" de amónia que as protege do ácido. As bactérias têm formato de hélice (daí o nome helicobacter) e a forma espiralada permite-lhes "atravessar" com mais facilidade a camada de muco que protege o epitélio gástrico.[1]

Em 1875, cientistas alemães encontraram bactérias espirais na mucosa gástrica - essas bactérias não cresceram em culturas in vitro e os achados foram esquecidos.[2]


Em 1892 o investigador italiano Giulio Bizzozero descreveu bactérias espiraladas colonizando o ambiente ácido do estômago de cães.

O professor Walery Jaworski da Universidade Jaguelônica em Cracóvia investigando sedimentos de lavagem gástrica obtidos de um humano em 1899, acabou por encontrar uma bactéria com forma espiral, que chamou de Vibrio rugula. Ele foi o primeiro a sugerir o possível papel deste organismo na patogênese de doenças gástricas. Este trabalho foi incluído no "Handbook of Gastric Diseases", mas não teve muito impacto por ter sido escrito em polaco.[3]

A bactéria foi redescoberta em 1979 pelo médico australiano patologista Robin Warren, que posteriormente, em 1981, em conjunto com Barry Marshall voltou a pesquisá-la; eles isolaram o microorganismo da mucosa de estômagos humanos e foram os primeiros a cultivá-lo in vitro com sucesso.[4] Warren e Marshall afirmaram que muitas úlceras gástricas e gastrites eram causadas por esta bactéria e não por stress ou comidas picantes como tinha sido proposto anteriormente.[5]

GG

A comunidade médica demorou a reconhecer o papel deste microorganismo nas úlceras gástricas e gastrites, por acreditar que nenhuma bactéria pudesse sobreviver muito tempo no ambiente ácido do estômago. A comunidade médica começou a ceder após terem sido realizados outros estudos, incluindo um em que Marshall bebeu uma cultura de H. pylori, tendo de seguida desenvolvido um quadro de gastrite aguda. As bactérias causadoras da gastrite foram recuperadas a partir de biópsias do seu estômago, satisfazendo assim três dos quatro postulados de Koch. O quarto foi satisfeito pós uma segunda endoscopia feita dez dias depois da inoculação revelando sinais de gastrite e a presença da H. pylori. Marshall pôde então se tratar usando duas terapias por quatorze dias com sais de bismuto e metronidazol. Marshall e Warren demonstraram que os antibióticos são efetivos no tratamento da gastrite. Em 1994, o National Institutes of Health (EUA) publicou uma nota declarando que muitas úlceras gástricas recorrentes são causadas por H. pylori, e recomendou que os antibióticos sejam incluídos no tratamento.[6] Acumularam-se evidencias sugerindo que as úlceras duodenais também estão associadas à infecção por H. pylori [7]HYPERLINK l "cite_note-7"[8] Em 2005, Warren and Marshall foram premiados com o Premio Nobel em Medicina pelos seus trabalhos com H. pylori.[9]

Antes do reconhecimento do papel da bactéria, as úlceras gástricas eram tipicamente tratadas por neutralização ou diminuição da produção do ácido gástrico. Quando esse tratamento era interrompido, as úlceras frequentemente reapareciam. Um tradicional medicamento contra gastrite era o subsalicilato de bismuto. Era muito efectivo, mas caiu em desuso porque seu mecanismo de acção era um mistério. Hoje em dia está muito claro que sua ação é devida ao sal bismuto, pois este age como antibiótico. Hoje, muitas úlceras gástricas são tratadas com antibióticos efetivos contra H. pylori.

D

 

A bactéria foi inicialmente nomeada Campylobacter pyloridis, posteriormente C. pylori (depois de uma correção para a gramática Latina) e em 1989, após o seqüenciamento do seu DNA e outros dados demonstraram que a bactéria não pertencia ao gênero Campylobacter, então foi colocada em seu próprio gênero, Helicobacter. Esta confusão na sua classificação acabou por atrasar as pesquisas, uma vez que Marshall não conseguia reproduzir as bactérias em laboratório pois, acreditando ser uma Campylobacter, esperava que as culturas estivessem prontas em 48 horas. Até que o acaso deu uma ajuda: num feriado prolongado, as culturas ficaram cinco dias intactas no laboratório e puderam se desenvolver, para surpresa do pesquisador..[10]

Enquanto H. pylori permanece como a bactéria mais importante que coloniza o estômago humano, muitas outras espécies do género Helicobacter foram identificadas noutros mamíferos e em algumas aves, e algumas destas podem infectar humanos. Algumas espécies de Helicobacter foram também encontradas no fígado de certos mamíferos, estando associadas ao desenvolvimento de doenças hepáticas.

 AS CAUSAS

CÂNCER DE ESTÔMAGO

 

CF

 

 O esôfago é um tubo longo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral e vai desembocar no estômago, numa região chamada cárdia ou junção gastroesofágica. Com formato semelhante ao da letra J, a volta maior do estômago é denominada grande curvatura e a menor, pequena curvatura. O estômago pode ser dividido em três partes: fundo gástrico (parte superior junto à entrada do esôfago), corpo (parte intermediária e principal) e antro onde se localiza o piloro, ou esfíncter pilórico, na junção com o duodeno. Na imagem abaixo, podem ser vistos ainda o fígado, glândula com inúmeras funções metabólicas, e a vesícula biliar que armazena a bile secretada pelo fígado.

 

Visto por dentro, imagem abaixo, o estômago é revestido pela mucosa gástrica, uma camada de tecido todo pregueado. É na mucosa gástrica que aparece a grande maioria dos tumores de estômago. À medida que crescem, eles penetram nas paredes estomacais e podem disseminar-se por outras estruturas - gânglios, ínguas ou linfonodos - situadas ao longo da pequena e da grande curvatura, o que agrava a situação. Desde que diagnosticado precocemente, o câncer de estômago tem bom prognóstico e muitos são os casos de cura.

 

YYT

 

 

Visto por dentro, imagem acima, o estômago é revestido pela mucosa gástrica, uma camada de tecido todo pregueado. É na mucosa gástrica que aparece a grande maioria dos tumores de estômago. À medida que crescem, eles penetram nas paredes estomacais e podem disseminar-se por outras estruturas - gânglios, ínguas ou linfonodos - situadas ao longo da pequena e da grande curvatura, o que agrava a situação. Desde que diagnosticado precocemente, o câncer de estômago tem bom prognóstico e muitos são os casos de cura.

PORTANTO CUIDE DE SU ALIMENTAÇÃO E SAÚDE, POIS A MORTE É RÁPIDA. SÓ QUEM PASSOU POR ESTA EXPERIÊNCIA FAMILIAR SABE

 

MUITAS PESSOAS NÃO SABEM SE TEM ESTA BACTÉRIA OU NÃO E INFELIZMENTE QUANDO DESCOBREM PODE SER TARDE DEMAS  !!!!!!!!!!!

 

ww.drauziovarella.com.br e Wink