Demónio Mito ou Realidade

 

 

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Demónio Mito ou Realidade ??


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

https://www.watchtower.org/t/20021015/article_02.htm


Um demónioPE ou demônioPB, ou ainda, daimon ou daemon é originalmente um tipo de ser que em muito se distanciou, mesmo que ainda se assemelhe, aos gênios da mitologia árabe, pois ao longo dos anos a sua descrição mudou, e segundo a maior parte das religiões, que dividem-se no mundo de forma maniqueísta, como judaico-cristão, é um ser intermediário entre o homem e Deus, tipicamente descrita como um espírito do Mal, embora originalmente a palavra demónio, criada pelos gregos, signifique a voz interior, ou o deus que vive dentro de nós e nos aconselha.

São espíritos do folclore cristão, não havendo similar em religiões pagãs - existem em todas as formas e tamanhos e quase sempre querem fazer alguma coisa ruim.


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Na antiguidade


Os mais antigos relatos sobre o que seria mais tarde considerado pelos cristãos como demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos era considerado como causador de doenças, destruição de plantações, inundações, incêndios, pragas, ódios e guerras. Diziam que espíritos com nomes como "O Emboscador" e "o Pegador" estavam sempre prontos a atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com amuletos e feitiços.


No Espiritismo


O Espiritismo afirma que demônios não existem. Deus, ao criá-los, estaria derrogando suas leis e contradizendo-se, uma vez que lhe são atribuídos os fatores divinizadores sendo um deles a BONDADE. Deus não criaria seres para perturbar a vida dos homens.

Existem espíritos que incorporam esse personagem fictício e passam a agir em seu nome, representando esse papel mitológico. O Espiritismo entende que todo MAL é temporário e a evolução é caminho único do Espírito que pode apenas estacionar no seu estado de imperfeição, mas não retroceder.

Outras religiões atribuem aos espíritos levianos o rótulo de "demônio" por não conhecerem profundamente a relação espiritual na que estamos imersos.

Esses "demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores que os prendem à esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o que é raro.


O ponto de vista cético


Sob o ponto de vista científico o bem e o mal, o frio e o calor, a noite e o dia, o escuro e o claro, a sombra e o sol, não existem são apenas condições transitórias que dependem dos sentidos e das sensações dos seres vivos e do lugar onde se encontram, esses são condicionamentos que há séculos tem comandado o comportamento animal. Tais interferências nos humanos foram usadas como referenciais, para explicar os fenômenos físicos, e tudo o que existe em ciência hoje se deve a associação dos fenômenos físicos com a imaginação humana, quando aplicados em outras deduções os extremos ditam as leis do meio que os governam e regulamentam uma tecnologia inteligente voltada para o bem estar humano. Paralelamente porem, esses opostos que no passado distante alimentaram os avanços das imaginações mais especulativas "que questionavam sobre o futuro ou seja sobre o paradeiro da alma humana depois da morte" se apresentaram insatisfatórios e permaneceram nos domínios da fé até os dias de hoje, sem contudo deixar de ser uma sub categoria da ciência presente numa hipótese válida e inclusive integrante na arque-cosmologia chinesa do Yin Yang que já procurava entender o universo e que simultaneamente deu sentido a fé e as bases das ciências orientais ou ocidentais. Considerar que o ponto de vista dos humanos constantemente tem sofrido adaptações ao meio, e o que é bom hoje, no futuro poderá se transformar num mal. Nesse caso ou pelo menos originalmente, o demônio é o deus do mal e ao mesmo tempo é parte inseparável do deus do bem pois um não pode existir sem o outro e juntos, respondem pela mesma fé que formaram as religiões, as quais hoje movem ou condicionam os atos da humanidade em defesa de ambos.


Na Bíblia


Na maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um Querubim da guarda ungido ( Ez 28 & Isaias 14:13-14 ) que, ao desejar ser igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo,serpente, dragão, príncipe da potestade do ar, etc...) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os demônios. A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação de Deus (Homem). Sua função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo. Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus Cristo não é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos caídos.

Devido a rituais ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios podem entrar no corpo de alguém, tornando-o o que se chama de endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém - como no caso do vudu. Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma mensagem para outro indivíduo/grupo. Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios para se tirar um demônio de um corpo possuido são, pela Igreja Católica, o exorcismo, e pelos evangélicos a simples oração (e em alguns casos jejum), como orientado pela Bíblia.

Para os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que não têm existência real pois existe um só Deus e uma fonte de poder sobrenatural que é Javé. Segundo os Cristadelfianos os antigos gregos acreditavam que os espíritos podiam possuir pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios(semi-deuses que traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de uma enfermidade por não ter causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico eram atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar.


Satanás é um mito ou uma realidade sinistra?


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A ORIGEM do mal tem intrigado os pensadores desde os tempos mais primitivos. A Dictionary of the Bible (Dicionário da Bíblia), de James Hastings, declara: "Na aurora da conscientização humana, o homem se viu confrontado com forças que ele não conseguia controlar, e que exerciam uma influência prejudicial ou destrutiva." A mesma obra de referência diz também: "A primitiva humanidade procurava instintivamente as causas, e interpretava as forças e outras manifestações da natureza como pessoais."

Segundo alguns historiadores, a crença em deuses demoníacos e espíritos malignos remonta à história primitiva da Mesopotâmia. Os antigos babilônios acreditavam que o submundo, ou a "terra sem retorno", era presidido por Nergal, uma divindade violenta, conhecida como "aquele que queima". Temiam também demônios, que eles tentavam apaziguar por meio de encantamentos mágicos. Na mitologia egípcia, Set era o deus do mal, "representado como tendo o aspecto dum animal bizarro, com um focinho fino e curvo, orelhas quadradas, e com um rabo duro e bifurcado". - Larousse Encyclopedia of Mythology.

Embora os gregos e os romanos tivessem divindades benévolas e malignas, não tinham nenhum deus predominantemente mau. Seus filósofos ensinavam a existência de dois princípios opostos. Para Empédocles, eram o Amor e a Discórdia. Para Platão, o mundo tinha duas "Almas", uma que fazia o bem e outra que fazia o mal. Conforme Georges Minois declara no seu livro Le Diable (O Diabo), "a religião pagã clássica [greco-romana] não conhecia nenhum Diabo".


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No Irã, o zoroastrianismo ensinava que a divindade suprema, Ahura Mazda, ou Ormasde, criou Angra-Mainyu, ou Arimã, que escolheu fazer o mal e se tornou assim o Espírito Destrutivo ou o Destruidor.

No judaísmo, havia uma apresentação simples de Satanás como o adversário de Deus que causou o pecado. Mas, depois de muitos séculos, isso passou a ser contaminado com idéias pagãs. A Encyclopaedia Judaica declara: "Houve uma grande mudança . . . nos últimos séculos AEC. Nesse período, a religião [judaica] . . . assumiu muitas tendências de um sistema dualístico, em que Deus e as forças do bem e da verdade estavam opostas no céu e na terra por forças poderosas do mal e do engano. Isso parece ter acontecido sob a influência da religião persa." The Concise Jewish Encyclopedia (A Concisa Enciclopédia Judaica) declara: "A proteção contra d[emônios] era tornada possível pela observância dos mandamentos e pelo uso de amuletos."


 Os babilônios acreditavam em Nergal, uma divindade violenta; Platão acreditava na existência de duas "Almas" opostas.

 

A apóstata teologia cristãAssim como o judaísmo adotou conceitos não-bíblicos a respeito de Satanás e dos demônios, cristãos apóstatas desenvolveram idéias antibíblicas. The Anchor Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Anchor) declara: "Uma das antigas idéias teológicas mais extremas é a de que Deus remiu seu povo por pagar a Satanás pelo livramento deles." Essa idéia foi proposta por Irineu (do segundo século EC). Foi desenvolvida adicionalmente por Orígenes (do terceiro século EC), que afirmou que "o diabo havia conseguido reivindicar legalmente os homens" e que considerava "a morte de Cristo . . . como pagamento de resgate feito ao diabo". - History of Dogma (História de Dogmas), de Adolf Harnack.


Segundo The Catholic Encyclopedia, "por cerca de mil anos [a idéia de que o resgate foi pago ao Diabo] desempenhou um papel conspícuo na história da teologia" e continuou a fazer parte da crença da igreja. Outros Pais da Igreja, inclusive Agostinho (dos séculos quatro e cinco EC), adotaram a idéia de que o resgate foi pago a Satanás. Finalmente, por volta do século 12 EC, os teólogos católicos Anselmo e Abelardo chegaram à conclusão de que o sacrifício de Cristo não foi oferecido a Satanás, mas a Deus.


 Irineu, Orígenes e Agostinho ensinavam que o resgate foi pago ao Diabo.


Superstições medievaisEmbora a maior parte dos concílios da Igreja Católica permanecesse notavelmente em silêncio sobre o assunto de Satanás, em 1215 EC, o quarto Concílio de Latrão apresentou o que a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) chama de uma "profissão solene de fé". O Cânon I declara: "O diabo e os outros demônios foram criados bons por Deus, mas tornaram-se maus por iniciativa própria." E diz ainda que eles se empenham em seduzir a humanidade. Esta última idéia preocupava a muitos durante a Idade Média. Satanás estava por trás de tudo o que parecia incomum, como doenças inexplicáveis, uma morte repentina ou colheitas ruins. Em 1233 EC, o Papa Gregório IX emitiu diversas bulas contra hereges, inclusive uma contra os luciferianos, supostos adoradores do Diabo.


A crença de que as pessoas podiam ser dominadas pelo Diabo ou pelos demônios logo deu margem a uma paranóia coletiva - um medo histérico de bruxaria e de feitiçaria. Do século 13 ao 17, o medo de feiticeiras se espalhou pela Europa e chegou à América do Norte com os colonos europeus. Até mesmo os reformadores protestantes Martinho Lutero e João Calvino aprovaram a caça às bruxas. Na Europa, os julgamentos de feiticeiras baseados em meros rumores ou denúncias malignas eram realizados tanto pela Inquisição como por tribunais seculares. Costumava-se usar tortura para extrair confissões de "culpa".

 

Os achados culpados podiam ser sentenciados à morte, ou por serem queimados ou, conforme se deu na Inglaterra e na Escócia, por serem enforcados. Referente ao número de vítimas, a Enciclopédia Delta Universal declara: "De 1484 a 1782, segundo alguns historiadores, a Igreja cristã condenou à morte cerca de 300 mil mulheres acusadas de bruxaria." Se Satanás estava por trás dessa tragédia medieval, quem eram os seus instrumentos - as vítimas ou os seus fanáticos perseguidores religiosos?


O medo de feiticeiras resultou na execução de centenas de milhares   As atuais crenças ou descrençasO século 18 presenciou o desenvolvimento de idéias racionalistas, conhecidas como Iluminismo. A Encyclopædia Britannica declara: "A filosofia e a teologia do Iluminismo se esforçaram a tirar a figura do diabo da consciência cristã como produto da fantasia mitológica da Idade Média." A Igreja Católica Romana reagiu a isso e reafirmou a sua crença em Satanás, o Diabo, no Concílio Vaticano I (1869-70), reiterando isso com certa timidez no Concílio Vaticano II (1962-65).


Oficialmente, conforme a New Catholic Encyclopedia admite, "a Igreja está comprometida a crer em anjos e em demônios". Todavia, Théo, um dicionário francês de catolicismo, admite que "muitos cristãos se recusam hoje a atribuir ao diabo o mal existente no mundo". Nos últimos anos, teólogos católicos têm lidado cautelosamente com a situação, equilibrando-se de modo precário entre a doutrina católica oficial e a mentalidade moderna. "A teologia cristã liberal", diz a Encyclopædia Britannica, "tende a encarar a linguagem bíblica sobre Satanás como 'modo de pensar imaginário' que não deve ser tomada literalmente - como uma tentativa mitológica para expressar a realidade e a extensão do mal no Universo". Sobre os protestantes, a mesma obra de referência declara: "O moderno protestantismo liberal tende a negar a necessidade de se crer num diabo como pessoa." Mas será que os verdadeiros cristãos devem considerar aquilo que a Bíblia diz sobre Satanás como mero "modo de pensar imaginário"?


O que ensinam as EscriturasA filosofia e a teologia humanas não deram nenhuma explicação melhor para a origem do mal do que a encontrada na Bíblia. O que as Escrituras dizem a respeito de Satanás é fundamental para se entender a origem do mal e do sofrimento humano, bem como o motivo de aumentar a cada ano a pior violência imaginável.


Alguns talvez perguntem: 'Se Deus é o Criador bom e amoroso, como podia ele criar uma criatura espiritual iníqua como Satanás?' A Bíblia especifica o princípio de que todas as obras de Jeová Deus são perfeitas e que todas as suas criaturas inteligentes têm livre-arbítrio. (Deuteronômio 30:19; 32:4; Josué 24:15; 1 Reis 18:21) Portanto, o personagem espiritual que se tornou Satanás deve ter sido criado perfeito e se deve ter desviado do caminho da verdade e da justiça por escolha própria. - João 8:44; Tiago 1:14, 15.